American Horror Story: Asylum é uma das melhores coisas atualmente no ar
Ryan Murphy e Brad Falchuk acertam o tom na 2ª temporada da série do FX


E o ponto que explica essa grande melhora de AHS na verdade é bem simples, já que ao passo em que o 1º ciclo da série apostava exclusivamente no sobrenatural e nos conflitos de uma família como base de sustentação de sua narrativa, esse novo de Asylum faz uma mescla mais ampla e bizarra de elementos variados (abduções, possessões, freiras sádicas, torturas físicas e psicológicas, segredos obscuros etc), mas que juntos funcionam de maneira eficiente em prol da história que se passa no hospital psiquiátrico Briarcliff. Afinal, é naquele local (administrado pela ‘santa’ Igreja), que um nazista foragido (papel do ótimo James Cromwell) encontra o refúgio perfeito para fazer experiências horrendas com alguns pacientes sob o olhar conivente de seu superior, o monsenhor feito por Joseph Fiennes; ou onde Jude (Jessica Lange), mulher com culpas do passado, tenta expurgá-las tornando-se uma freira com hábitos e métodos questionáveis no que tange ao tratamento dos pacientes do lugar. Aliás, por falar neles é curiosa como a miríade de tipos (uma ninfomaníaca, um suposto assassino serial, uma que matou a própria família e por aí vai) e a reação que cada um tem frente o ‘tratamento’ que recebem, ajuda a criar a ambientação psicologicamente assustadora que o asilo denota mesmo nos momentos de maior calmaria geralmente acompanhados pelo som contínuo da canção francesa, Dominique. Assim, quando a repórter Lana Winters (Sarah Paulson) vê sua vida virar de ponta cabeça ao questionar o funcionamento de Briarcliff e seus gestores, ela acaba descobrindo, com a ‘ajuda’ do terapeuta Oliver Thredson (Zachary Quinto), que o mal e suas origens tem disfarces muito mais complexos do que ela jamais pôde imaginar. Em resumo: se você ainda não acompanha American Horror Story, ignore a 1ª temporada, mas não deixe de conferir a atual. É um programão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário